"Morra de alegria..."

Expressões idiomáticas são recursos da fala e da escrita, que ganham novos sentidos conotativos e ultrapassam seus significados literais quando aplicados em contextos específicos. Como, por exemplo: queremos ressaltar que algo caminhou "pouco", então perguntamos: E aí as coisas estão caminhando? A resposta é: "muito pouco", daí vem a dúvida, é muito ou é pouco? O "muito" colocado antes do pouco é para ressaltar exatamente que não foi quase nada. Entre as muitas expressões que na língua portuguesa usamos existem algumas que estamos sempre expressando: "estou morrendo de fome", "estou morrendo de sede" ou ainda, "estou morrendo de saudades". Quando usadas, tais expressões tem a conotação de expressar e intensificar sentimentos. Algumas expressões, tal como "estou morrendo de tristeza", pode ser de fato real. Talvez, não percebemos, mas a tristeza chega como semente e de repente ela encontra um coração frustrado e turbulento, situações ideais para que ela brote, e quando menos se espera ela se torna uma árvore gigante e racha com a paz e a vida. A tristeza tem essa função de minar, ela impede a capacidade de agir, de avançar e romper, a tristeza interfere no apetite, em nossos relacionamentos, bem como em nossa esperança. Infelizmente tem muita gente "morrendo de tristeza". Não é uma expressão idiomática, mas é palavra de Deus que declara: "Portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força" (Ne. 8.10). O antidoto, para que não se morra de tristeza, tem que ser a alegria do Senhor, pois a alegria do Senhor não está nas coisas, ela é um estado de alma e espírito, ela não depende das coisas do lado de fora. Eu espero que você "morra de alegria" e "morra de vontade de mudar sua história e seu caminho".    

Bruno Herculano

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