Seja cheio de alegria, esperança e paz...

Alguns pesquisadores afirmam que a origem dos palhaços vem da Idade Média. Eles tinham a tarefa de ser o "bobo da corte" para distrair os convidados. Eram oriundos do extrato social mais baixo da sociedade, nunca deveriam ser levados a sério e usavam roupas, calçados e máscaras estranhas. Há diferentes tipos de palhaço: o triste o romântico, o ridículo e o mendigo. No entanto, todos representam o que é marginal porque brincam com instituições e valores oficiais, mudam frequentemente de opinião, tem palavras sem credibilidade e sentimentos exagerados. O nariz vermelho é o sinal de embriaguez e as tatuagens no tema palhaço estão sempre associadas a condutas e crimes especificos. Como é possível perceber, adjetivos e descrições depreciativas não faltam para definir um palhaço. No carnaval ele é Pierrot, o folião que chora enquanto brinca. Muitos passam pela vida assim, como palhaços; parecem viver mas, têm lágrimas em seus rostos; seus corações são carregados de enganos e de disfarces de uma vida que na verdade não é feliz. Muitos pierrots sem suas fantasias estão por aí. Só uma vida com Jesus é capaz de retirar deles essa "vida palhaça" que o mal lhes apresenta. Jesus nos quer livres do que é ruim até que Ele volte e nos dê o céu. Ser Pierrot não vale a pena. "Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo" (Rm. 15.13). Assim seja.

Bruno Herculano