Somos Filhos e Temos um Pai!

 

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (Jo. 1.12).

“Meu pai”! Esta era a expressão e ainda continua sendo a forma pela qual eu e os meus irmãos sempre usamos para referirmos ao “nosso pai”. É só um pai para cinco filhos, mas ele conseguiu ser “único” para cada um de nós. Sempre foi assim: “meu pai falou isso”, “meu pai está chegando”, “vou visitar meu pai”, “meu pai me deu isso ou fez aquilo”!

Neste dia em que comemoramos o dia dos pais, com alegria e gratidão, louvo a Deus pelo privilégio que recebi nesta dispensação da vida, por meio do cuidado, ensino, instrução e direção de “meu pai”, revelado através da sua honra, princípios e caráter. Ele já não está entre nós, contudo suas marcas e seu legado prevalece sobre nós.

Pai, uma palavra pequena, mas com um significado enorme! Uma palavra que, para muitos, expressa carinho, gratidão, afeto, força, motivação, alegria, coragem e por ai vai... Chamar alguém de pai é dizer que sua presença não se encerrou no gerar a vida, mas se faz presente dia a dia tal como a necessidade diária e simples do nosso viver. A presença do pai não se esgota, mesmo quando crescemos. O mundo está repleto de vidas gerada por um homem, mas não tem ou nunca teve “pai”.

Ao adentrar no mundo precisamos ter a sensação de que, além de ter um pai, ele me pertence, ou melhor, que eu pertenço a Ele. Na vida de muitas pessoas a sensação de não ser de alguém, gera um vazio emocional sem tamanho. Se não existimos para alguém, parece que não existimos para nada.

Queremos pertencer ao coração e ao mundo de alguém. Este sentimento vai se ampliando à medida que descobrimos que podemos ser de nossos pais, de nossos amigos, de nossos irmãos. E o mais extraordinário é quando entendemos que podemos ser de DEUS. Nesta relação de pertencer, nós podemos então dizer: eu tenho um amigo... eu tenho alguém... eu tenho um Pai...!

Numa época de amor egoísta, muita gente se sente sozinha ou roubada destes privilégios. Em nome do direito de serem felizes, pais e mães não se preocupam muito em cumprir seu compromisso de paternidade e por consequência fazem seus filhos (“Herança do Senhor’’) infelizes. E por esta razão para muitos, uma data como a de hoje tem gosto amargo, devido à rejeição, ao abandono, à ausência. Mas o fato é que temos um Pai maior, Deus, que supre todas as nossas necessidades.

O verso citado acima nos traz uma certeza, além do nosso pai humano e terreno, podemos ter Deus, soberano nos céus e na terra como Pai. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”. (Jo. 1.12). Quando aceitamos o Senhor em nossas vidas, tornamo-nos filhos de Deus e podemos chamá-Lo de Pai e desfrutar de uma plena comunhão com Ele.

E neste convívio de Pai e filhos, experimentamos do seu amor e cuidado, do ordinário ao extraordinário, da sua preciosa paternidade. O fato é que desfrutamos da nossa verdadeira identidade, sermos filhos de filhos de Deus, porque pertencemos a Ele.

Somos filhos e temos um Pai! Eu tenho PAI! Alias, tenho duas vezes esta benção! Sou filho do Senhor Nazareno e sou filho de Deus! Presenças extraordinárias e vivas em minha vida.

Feliz Dia dos Pais!


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